Você já se perguntou o porquê comemoramos o dia Internacional da Mulher?
Em diversos países haviam datas distintas para comemoração, porém no ano de 1975 a ONU ( Organização das Nações Unidas) estipulou como sendo da 8 de março o dia Internacional da Mulher!
Em todo dia 8 de março lemos frases como: O DIA DA MULHER É TODO DIA!
Se é todo dia, para quê uma data específica? Comemorar o quê?
Diferente de inúmeras datas comemorativas, o dia Internacional da Mulher, não foi criado com intuito comercial, tem raízes históricas e profundas.
A data a finalidade de lembrar e refletir sobre as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres, independentemente de divisões nacionais, étnicas, linguísticas, culturais, econômicas ou políticas.
Só em 1827 as mulheres puderem estudar além do primário ( ensino fundamental 1) no Brasil
Só em 1879 as mulheres ganharam direito de cursar a Universidade no Brasil
Só em 1919 que a equidade salarial se tornou uma preocupação mundial e ainda HOJE a remuneração de mulheres no Brasil equivale, em média, a 76% da dos homens na mesma função
Só em 1932 as mulheres puderam votar no Brasil
Só em 1962 a mulher passou a ter direito a herança, a poder trabalhar sem autorização do marido
De acordo com o relatório Visível e invisível: a vitimização de mulheres no Brasil 2° edição, divulgado pelo Governo, 536 MULHERES sofreram agressões físicas a cada hora no último ano.
Cientistas da USP afirmam que 71% do feminicídio são cometidos por parceiros ou ex parceiros de mulheres assassinadas.
“Feminicídio é o assassinato de uma mulher pela condição de ser mulher. Suas motivações mais usuais são o ódio, o desprezo ou o sentimento de perda do controle e da propriedade sobre as mulheres, comuns em sociedades marcadas pela associação de papéis discriminatórios ao feminino”
Vale ressaltar que existem inúmeros tipos de agressão, a física é apenas uma delas.
É para isso que o dia 8 de março serve, para debatermos conquistas e o longo caminho que precisa ser conquistado!
Seja você, Seja Lisbela!
Fonte: BBC News Brasil; Folha de São Paulo; Ipea
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