Ontem uma youtuber, que aDORA debater temas como sexo e relacionamentos, relatou sua experiência em um relacionamento abusivo.
Houve uma enxurrada de comentários, uns apoiando a moça, sendo empáticos e solidários, outros indignados porque aparentemente o abusador seria outro youtuber, houve aqueles em que defendiam e questionavam a veracidade dos relatos e aqueles em que a preocupação maior era saber quem era e “cancelar” o sujeito.
Relacionamentos abusivos é um assunto muito sério, que assola várias pessoas. Não precisa ser homem para ter comportamento abusivo e não está restrito em relações amorosas esse comportamento. Existe relações familiares abusivas, relações entre amigos abusivas e tantos outros tipos de relações, que se replicarem este comportamento violento é sim uma relação abusiva. Infelizmente, o maior número de abusadores são homens e praticam tais atos em relações românticas, seja com parceiros ou parceiras.
Uma relação abusiva é uma relação violenta, mas não se engane limitando a violência apenas a agressões físicas, existem vários tipos de violência, algumas podem ser:
Moral - condutas que configure calúnia, difamação ou injuria por parte do agressor.
Psicológica - ações ou omissões que visam danos a autoestima, identidade ou ao desenvolvimento da pessoa.
Patrimonial - retenção, subtração, parcial ou total do bem pessoal da vítima.
Sexual - Ações cometidas a fim de obrigar a ter relações sexuais ou presenciar práticas sexuais contra sua vontade
E várias outras, como a violência física que prejudica a saúde e integridade física da vítima.
Seja qual for as violências aplicadas o dano para quem sofre é imenso e por isso é importante o debate sobre o tema, pois não é nenhum MIMIMI, não é DE REPENTE que tudo se tornou abusivo, sempre houveram, porém, infelizmente, não faz muito tempo que nos demos conta do impacto e importância do assunto.
Mais importante do que saber quem foi o abusador é apoiar a vítima, é identificar esses atos e refletir se você não reproduz algum desses comportamentos nocivos, é olhar ao redor e verificar se não está em um relacionamento abusivo ou se alguém a sua volta está passando por isso e nem se dá conta.
Se você por algum acaso se encontra no papel de abusador, procure ajuda para não continuar repetindo essas atitudes e fazendo mal ao próximo.
Se você está ou esteve em no papel de vítima, procure ajude de amigos, familiares, profissionais da área da saúde e não se esqueça que A CULPA NÃO É SUA, NUNCA FOI!
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